Dados do Trabalho


Título

Reatividade de anticorpos contra proteína N de SARS-CoV-2 em pacientes com doenças autoimunes e em tratamento com anticorpo monoclonal

Objetivo (s)

O objetivo geral desta projeto foi o acompanhamento da soroprevalência de anticorpos IgM e IgG detectados utilizando como antígeno a proteína N de SARS-CoV-2 em pacientes com doença autoimune em tratamento com anticorpo monoclonal em clínica privada, antes e após vacinação contra COVID-19. Avaliação a soroprevalência de IgM e IgG contra proteína N de SARS-CoV-2 em pacientes com doença auotoimune em tratamento com anticorpo monoclonal que não foram previamente infectados pelo vírus; Avaliação e comparação dos níveis de anticorpos IgM e IgG em pacientes com doença autoimune sob tratamento com anticorpos monoclonais e indivíduos controle após a vacinação com as vacinas CoronaVac, Oxford-AstraZeneca e Pfizer-BioNTech;

Material e Métodos

Para avaliação da soroprevalência, foram coletadas amostras de sangue de indivíduos em tratamento para doenças autoimunes, entre elas artrite reumatoide e espondilite anquilosante e em uso de anticorpos monoclonais (n=116). Estes indivíduos foram divididos nos seguintes grupos: infectados, não infectados, vacinados e não vacinados. A técnica de ELISA utilizando anticorpo secundário anti-IgM e anti-IgG foi utilizada para mensurar o nível de anticorpos em cada grupo de pacientes.

Resultados e Conclusão

Neste estudo, analisando o resultado do ELISA, foi observado uma maior concentração de IgM nos indivíduos com artrite reumatoide e espondilite anquilosante do que indivíduos controles com doença autoimune antes da primeira dose da vacina, independente do fabricante. Além disso, esses maiores níveis de IgM foram também presentes nos indivíduos com doença autoimune vacinados com a primeira dose,independentemente do tipo de vacina. Todas as amostras do grupo controle ficaram abaixo do ponto de corte de absorbância (cut off= 0,4872). Portanto, tais resultados sugerem que pode haver diferenças de níveis bases de resposta imune contra o
vírus e resposta imune induzida por vacina em indivíduos com doença autoimune. Novos estudos devem ser realizados para aprofundar no entendimento destas diferenças e se elas influenciam o resto de infecção ou desenvolvimento de doença grave, bem como, se afetam a eficácia vacinal de induzir uma reposta protetiva. Tais análises poderão auxiliar no entendimento do comprometimento do sistema imunológico nestes pacientes, bem como auxiliar no desenvolvimento de vacinas mais adequadas e eficientes.

Palavras-chave

Palavras-chave: Doença autoimune. Anticorpos monoclonais. Imunogenicidade. COVID19. Soroprevalência.

Agradecimentos

CAPES; CNPQ

Área

Eixo 09 | COVID-19

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Iara de Lys Andrade, Renato Lima Senra, Larissa Cassemiro Pacheco Monteiro, Tiago Antônio de Oliveira Mendes