Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE DENGUE EM UMA MICRORREGIÃO DE SAÚDE, NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2020-2022.

Objetivo (s)

Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de dengue na microrregião de saúde no estado da Bahia nos anos de 2020 - 2022.

Material e Métodos

Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, com abordagem quantitativa, descritiva realizado por meio de dados secundários de casos notificados de dengue entre os anos de 2020 à 2022, na microrregião de Feira de Santana. A população do estudo foi constituída por todos os casos suspeitos de dengue notificados pelos 28 municípios que compõem a região em estudo. Os dados foram extraídos do banco de dados fornecido pela SUVISA (Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde do Estado da Bahia), informação em saúde /TABNET, gerado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), utilizando os filtros ano, sexo, raça, faixa etária, classificação e evolução.

Resultados e Conclusão

Houve 13.294 casos de dengue notificados na microrregião de Feira de Santana no estado da Bahia nos últimos 3 anos, sendo que 80,19% foram notificados no ano de 2020 na pandemia, com uma queda para 6,66% em 2021 e um aumento no ano de 2022 de 13,14% pós pandemia. O sexo predominante foi o feminino (55,21%), seguindo do masculino (44,79%). A faixa etária de 20-34 anos obteve o maior percentual de notificações com (27,42%), seguindo 35-49 anos (23,31%) a faixa etária menos afetada foram os idosos com mais de 80 anos (1,49%). O maior número de pessoas se autodeclaram parda (50,05%) em seguida preta (11,92%), poucos se declararam indígena (0,42%). Na classificação e evolução dos casos notificados de dengue foram encontrados os seguintes dados do total de tantos casos descartados (43,10%), dengue (29,27%), dengue com sinais de alarme (0,74%), dengue grave (0,04%), 1 caso de óbito foi notificado nos últimos 3 anos, 99,58% teve evolução para cura. Os casos notificados foram principalmente em mulheres, pardos e adultos com idade entre 20 e 49 anos com evolução para cura na maioria dos casos, existe a probabilidade de subnotificação dos casos. Diante disto é necessário que haja o fortalecimento das medidas preventivas para combater o mosquito transmissor da dengue, através do incentivo da população sobre a abrangência territorial e coletiva.

Palavras-chave

Arbovírus;Vigilância Epidemiológica; Aedes aegypti.

Área

Eixo 08 | Arboviroses

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Carina de Jesus Silva dos Santos , Rousane de Carvalho Lima Rebouças, Jaquelliny de Jesus Bezerra