Dados do Trabalho

Título

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS ADQUIRIDA EM UMA MICRORREGIÃO DO ESTADO DA BAHIA ENTRE OS ANOS DE 2018 À 2022

Introdução

A sífilis é definida como uma infecção bacteriana de caráter sistêmico, curável e exclusiva do ser humano, sendo que a maioria dos casos são assintomáticos. A transmissão ocorre por via sexual e vertical, sendo assim, o sexo seguro é a forma preventiva mais eficaz. A educação em saúde proporciona informação em saúde que promove o cuidado e previne os agravos.

Objetivo (s)

Analisar o perfil epidemiológico da sífilis adquirida em uma microrregião de saúde do estado da Bahia.

Material e Métodos

Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, com abordagem quantitativa, descritiva realizado entre os anos de 2018 à 2022, em uma microrregião de saúde do estado da Bahia. A população do estudo foi composta por todos os casos notificados de sífilis adquirida na microrregião. Os dados foram extraídos do site da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA), TABNET. Utilizando os filtros: ano de notificação, faixa etária e sexo. Por se tratar de uma pesquisa cujo dados são secundários e de domínio público, não foi necessária a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa.

Resultados e Conclusão

No período de 2018 à 2022 foram notificados 2.915 casos de sífilis adquirida em uma microrregião de saúde do estado da Bahia, sendo 2018 (18,82%), 2019 (19,69%), 2020 (12,19%), 2021 (25,10%) e 2022 (24,21%) casos, nota-se um equilíbrio entre os anos apresentados, destacando-se 2021 com maior número de notificações para sífilis adquirida. Dos 2.915 casos notificados, a faixa etária mais acometida é de 20 à 34 anos com (50,57%) dos casos, seguido de 35 à 49 anos (22,95%) dos casos, observa-se também que foram notificadas com sífilis adquirida crianças menores de 01 ano (1,65%), sendo que nesta faixa etária a criança deverá ser notificada como sífilis congênita. Quanto ao sexo observa-se a predominância no sexo masculino (57,08%), seguido do sexo feminino (42,88%), ignorado e branco (0,03%). Esses dados refletem a qualidade da assistência, o acesso a métodos de barreira e a informação em saúde, através das atividades de educação em saúde. Diante disso, os profissionais de saúde devem estar capacitados para identificar as manifestações clínicas, realizar diagnósticos com os exames disponíveis e saber interpretá-los, assim como prescrever o tratamento adequado e os cuidados.

Palavras-chave

Sífilis; Sexo seguro, Infecções Sexualmente Transmissíveis