Dados do Trabalho


Título

TRANSITORIALIDADE: a atuação sanitária no panorama das arboviroses

Introdução

Durante a pandemia do COVID-19, as arboviroses, que podem ser prevenidas com medidas de higiene e eliminação de água parada, foram negligenciadas no Brasil. Ademais, a Região Sul da Bahia enfrentou enchentes em novembro e dezembro de 2020, causando danos à organização das políticas públicas, impactando na comunidade, na atenção e cuidado.

Objetivo (s)

Analisar a ocorrência de subnotificações da dengue no território do Núcleo Regional de Saúde Sul (NRS-Sul), base Itabuna, e identificar a existência de ações transetoriais articuladas pela Vigilância Sanitária (VISA) e vigilância em Saúde Ambiental (VSA) municipal.

Material e Métodos

Estudo quali-quantitativo, descritivo, realizado na Região de Saúde do Sul da Bahia, composto por 21 municípios, de responsabilidade Sanitária do NRS-Sul, base de Itabuna, em novembro de 2022, por meio da observação indireta e direta no território. A coleta de dados secundários do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) de 2019 a 2022 e dos alertas publicizados pelo setor de endemias do NRS-Sul. Os dados sobre a dengue foram analisados a título dia subnotificação relacionando-os as ações transtornais da VISA/VSA municipais.

Resultados e Conclusão

O cenário pandêmico afetou os 21 municípios da Região Sul da Bahia, base Itabuna, no tangente ao controle da dengue. Em 2019, 29% dos municípios não registraram número de casos, em 2020 reduziu para 4,7% silenciados aumentando para 19% subnotificados. Em 2021 o sistema registrou 17,2% de subnotificações e 2022 passaram para 14%. A VISA Estadual em 2021 e 2022, trabalhou com as equipes municipais para controlar a dengue na região afetada, realizando inspeções nos locais de atendimento de pacientes sintomáticos para identificar adequações. Foram realizadas ações integradas da VISA com a Atenção Integral (AI), Endemias, Vigilância Epidemiológica (VIEP), infraestrutura e obras para controlar a doença, por meio de reuniões quadrimestrais, monitoramento de áreas de risco, treinamento de profissionais de saúde e ações de educação sanitária. Cada território foi abordado de forma individual e cooperativa resultando em 47,6% com transetorialidade ativa no controle da dengue. A atuação sanitária integrada, se não estanque, trabalhada continuamente proporciona, como analisado, um planejamento de intervenção mais eficaz sobre os condicionantes e determinantes do agravo.

Palavras-chave

dengue, transetorial, vigilância, controle.

Agradecimentos

A SESAB por investir no crescimento técnico científico da equipe de Vigilância em Saúde.

Área

Eixo 08 | Arboviroses

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Renata Assis Nunes Benevides, Anastácia de Loudes de Santana, Andréia Sanches Santos, Joselita Oliveira da Silva Guimarães, Marília Oliviera Gomes, Patricia Santos de Carvalho Marinho, Marcos Breno Almeida dos Santos, larissa Rodrigues Mendonça